Sobre a criação de 500 municípios: “Haja paciência… – Benja Satula

“Maravilham-me” as metamorfoses administrativa da terra de Ngola, Ekukui, Lueji, Mandume, Huambos e outros🙈.

De Reinos com relações comerciais entre eles, passaram à Província Ultramarina – com Distritos, Concelhos, Freguesias e localidades, de seguida veio o 11/75 passou à República Popular e os Distritos e freguesias eram coisas que lembravam à opressão colonial então vieram as Províncias, os Municípios, as Comunas e as Povoações, a seguir veio à República de Angola e como as coisas da República Popular interessavam, mantivemos as Províncias, os Municípios e – no entrepiso criamos “os Distritos urbanos” – Comunas, estes nomes lembravam-nos a bravura da nossa luta, então passamos ao discurso “juridiqueis”:

Falou-se em autonomia do Poder Local do Estado, pedimos Autarquias, mandaram aguardar o PIIM, o PIIM veio e foi (tipo que ficou ainda) e pedimos Autarquias e disseram que faltavam condições e foram já avisando que era GRADUAL, depois o Gradual foi PONTUAL(mente) removido e pedimos Autarquias novamente e disseram que nada de ASSANHADICES e de repente e sem ASSADICHE NENHUMA, surge uma “GENIAL IDEIA” à boa maneira “CATAMBOREIRA” do Móxico Leste e Oeste (porque é no Leste do País não ficava bem ser NORTE E SUL) e mais de 500 (CA)Municípios 🙆🏾‍♀️.

E as minhas ingénuas perguntas: Quantas pessoas deve ter um Município? Que nos diz o Censo? A logística para montar + de 500 Municípios não resolveriam a questão da instituição material das autarquias? Não prevê a Lei Autarquias infra e supra Municipais? Então qual é o problema com isso? Vamos construir 500 hospitais Municipais ou uns vão depender de outros?

E eu a pensar que a ambição para manutenção do poder tinha limites, “santa ingenuidade a minha”.
Apenas um recado: tomara que o vosso Poder, Reinado e as vossas vidas sejam eternas✊🏾🖤✊🏾”

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