A remoção da pedonal (passagem superior) do Grafanil Bar entre o Cazenga e Viana na avenida Deolinda Rodrigues, tem vindo a causar atropelamentos e engarrafamento nas horas de ponta em que se regista maior fluxo automóvel e de pessoas.
Por: Maria da Natividade
Desde o mês de Setembro do ano passado que foi removida a pedonal do Grafanil Bar, a travessia tem sido caótica, o que tem vindo a provocar engarrafamento e atropelamentos, tanto é que as populações apelidaram o local de “passadeira da morte”, apurou o Ecos do Henda.
Entretanto, a mesma situação é vivida na paragem de táxis do Zango zero, no quilômetro 25 em Viana e na zona do antigo controlo do Benfica, entre outros pontos de maior confluência de pedestres ou passageiros.
Para evitar atropelamentos, as pessoas são obrigadas a se juntarem em grupo e forçar a paragem dos veículos, mas há quem prefira atravessar sozinho por falta de paciência e acaba atropelado, conta Manuel Virgílio Luís.
“Aqui tem acidente todos os dias, sobretudo atropelamentos e choques entre veículos”, exclama, augurando que o governador de Luanda, preste atenção a este permenor que tem tirado a vida de muitos cidadãos na capital.
Luís lembra ainda que a falta de iluminação pública, os buracos na via e a não observância do código de estrada, tem contribuído igualmente para o aumento dos acidentes.
Joana Sebastião é outra jovem senhora que falou das peripécias por que passam para atravessar de um lado para o outro, no seu caso, carregava um bebê ao colo por isso, teve de esperar até que o número de pessoas aumentasse para atravessarem juntas.
“Tenho medo porque acompanhei a morte de uma senhora que vinha do trabalho”, sublinha repugnante com aquelas pessoas que insistem em passar por baixo das pedonais lá onde existem.