Igreja Universal encerra “Novembro Azul” com mais de 4 mil homens sensibilizados

A Igreja Universal do Reino de Deus (IURD), liderada pelo Presbítero Geral, Bispo Alberto Segunda, encerrou ontem, 19, na capital do país, Luanda, a jornada que visa sensibilizar os homens na consulta do câncer da próstata com mais de quatro mil homens.

O evento realizado em torno da responsabilidade social da Igreja, veio despertar muitos senhores que, apesar de terem mais de 50 anos, nunca ouviram falar sobre o câncer da próstata. Depois da palestra, ficou a garantia de efectuarem a primeira consulta pelo facto de estarem na idade considerada do grupo de risco.

“Os homens presentes saíram deste encontro mais esclarecidos e terão maior controlo de prevenção de câncer da próstata”, explicou o Bispo Alberto Segunda.

O líder da IURD, garantiu igualmente, que vão continuar a trabalhar na sensibilização para a prevenção do câncer e outras intervenções sociais juntando homens e mulheres como forma de ajudar o povo.

A seleção das idades foi elogiada pelo ecologista do Instituto Angolano de Controlo de Câncer, Diavita Nobre dos Santos, justificando que quanto mais cedo a criança for informada sobre esta doença, mais chance tem para se prevenir e transmitir a mensagem aos demais.

O especialista, em representação do Ministério da Saúde, disse que todo o tipo de câncer tem cura se a descoberta for feita com antecedência (cedo). Por esta razão, pediu a todos homens presentes para serem rastreados e serem mensageiros de outros homens para que a taxa de mortalidade causada por esta doença seja reduzida.

De acordo com os dados do Instituto Angolano de Controlo de Câncer da Próstata, mais de 80 pessoas fazem o rastreio desta doença. “Porém, a maior preocupação é que, em cada seis homens, um tem câncer da próstata”, sublinhou o especialista.

Os especialistas agradeceram a iniciativa da Igreja Universal por ter congregado os homens sobre a prevenção da doença e aconselha outras igrejas seguirem o mesmo exemplo.

“Se todas as Igrejas seguissem o exemplo da Igreja Universal na sensibilização dos fiéis para tomar cuidado com o seu estado de saúde, Angola teria reduzido significativamente a taxa de mortalidade”, disse o médico Simão Kanga.

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