O secretário do PRS na província do Huambo, António Soliya Selende, defendeu, esta sexta-feira, a descentralização permanente da administração do Estado, para a distribuição equitativa da riqueza nacional e a redução das assimetrias regionais.
O político, que falava no acto provincial comemorativo ao 32º aniversário da fundação do Partido de Renovação Social, que hoje se assinala, disse existirem, ainda, no país, várias famílias em condições de “extrema pobreza”, cuja melhoria das condições de vida depende, essencialmente, da descentralização do poder do Governo Central para os provinciais e municipais.
Acrescentou que, para além da distribuição equitativa da riqueza nacional às famílias, com a descentralização, haverá, também, celeridade na resolução dos problemas sociais das comunidades.
António Soliya Selende afirmou que a transferência de podes do Governo Central para os provinciais e administrações municipais vai permitir o reforço da interacção, entre os cidadãos e os governantes, com foco na divisão justa da renda nacional.
Segundo o partidário, a modernização é um imperativo no mundo, tendo em conta a quantidade de informação que a população hoje recebe, daí que, quer o partido no poder, quer os da oposição, precisam acompanhar essas dinâmicas sociais, para a busca da melhor forma de resolução das inquietações do quotidiano do cidadão.
António Soliya Selende disse que, durante os 32 anos de existência, o PRS tornou-se num partido cada vez mais moderno, com progressos visíveis nas zonas urbanas e rurais em relação às outras forças políticas com maior expressão no país.
Disse que o PRS se propõe a trabalhar na promoção de uma sociedade com desenvolvimento sustentável, assente no bem-estar comum, com maior exercício das liberdades, justiça social, competitividade saudável, entre os empresários nacionais e estrangeiros.
O PRS, com representação na Assembleia Nacional, foi fundado a 18 de Novembro de 1990, na província de Luanda, (capital do país).
Nas últimas eleições de 24 de Agosto obteve no círculo eleitoral da província do Huambo quatro mil 704 votos, sem a possibilidade de eleger qualquer deputado.
