Huambo: PRS fiscaliza acções do Executivo neste quinquênio com mais acutilância

O Secretário do PRS na Província do Huambo, Soliya Selende Lumumba, arregaçou as mangas e decidiu fiscalizar as acções de execução pública com maior acutilância neste mandato.

Em entrevista ao ECOS DO HENDA, o político, considerado bastante activo naquela província do Planalto Central, afirmou que esta acção visa facilitar a existência de “um Huambo bem reconstruído”.

Secretário do PRS na Província do Huambo, Soliya Selende Lumumba a dialogar com um dos responsáveis da obra de reabilitação da estrada. (DR)

Seguido por alguns membros do seu Executivo, Soliya Selende saiu às ruas esta quarta-feira, com o intuito de fiscalizar a estrada já orçamentada no bairro da Santa Iria (via que liga a loja dos registos ao hospital de reabilitação), mas que até ao presente momento, a obra encontra-se estagnada, num claro sinal de abandono.

Com outra preocupação, o líder do Partido de Renovação Social no Huambo visitou também a escola primária nº 4 do bairro da Munda, cuja estrutura de caris definitivo foi construída pela comunidade, mas que, para a tristeza dos habitantes daquela localidade, “a Direção da Educação recusa-se em concretizar o sonho da comunidade de ter uma escola com as condições exigidas, já que o estado em que se encontram as salas de aulas não são recomendáveis para o processo de ensino e aprendizagem”.

Secretário do PRS na Província do Huambo, Soliya Selende Lumumba constatou, igualmente, o funcionamento da escola construída pela comunidade cujos acabamentos espera-se que o Governo intervenha também. (DR)

Soliya Selende sublinhou mesmo que a população não está a pedir muito ao governo, “apenas que faça os acabamentos da escola, mas infelizmente, nem isso conseguem fazer”, exclamou o político visivelmente desiludido com a governação do MPLA.

“Aos 47 anos de independência e 20 anos de Paz, o governo do MPLA não consegue criar condições básicas para o povo! Tudo isso é fruto de um poder imerecido e da usurpação da riqueza do País para fins pessoas e de grupos ligados ao regime”, rematou Soliya Selende Lumumba.

Compartilhar

Leave a Comment

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *