“UNITA continua a não aceitar responsabilidade pelo massacre da família Chingunji” – “Dinho” Chingunji

A direcção da UNITA continua a recusar aceitar responsabilidade pela morte de vários membros da família Chingunji que jogou um papel importante na formação do “Galo Negro” e posteriormente no seu reconhecimento pela comunidade internacional após o começo da Guerra civil, disse o politico angolano “Dinho” Chigunji.

Entre os membros da família que foram mortos está um dirigente que jogou um papel importante na diplomacia do movimento no ocidente, “Tito” Chingunji.

“Dinho” Chingunji que diz ter escapado de ser morto porque se recusou a regressar aos territórios controlados pela UNITA durante a guerra civil disse à Voz da América que após a morte de Jonas Savimbi os dirigentes da UNITA recusaram abordar o assunto, valendo-se de declarações do próprio Savimbi que reconheceu as mortes mas disse não ser o responsável.

Mesmo agora com a UNITA dirigida por um presidente que não fez parte da liderança do movimento durante a guerra, o partido recusa-se a abordar a questão mesmo apesar do país estar a atravessar um período de reconciliação em que o partido no poder o MPLA já aceitou responsabilidade por crimes cometidos, como por exemplo nos acontecimetno de 27 de Maio de 1977, disse “Dinho” Chingunji.

Ele falava à Voz da América sobre a sua obra “A Família Real e o Senhor da Guerra” que aborda a história da sua família e o seu papel na história de Angol em geral e da UNITA em particular.

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