Mais velha não fala sem provas – Graça Campos

De Luísa Grilo, ministra da Educação, são conhecidas várias credenciais: fez curso de professor de posto escolar; concluiu o Curso Médio de Professores no IMN Garcia Neto; frequentou um Curso de Letras Modernas no Instituto Superior de Ciências de Educação, na especialidade de Língua Portuguesa e enriqueceu o seu curriculum com uma licenciatura no Instituto Superior de Letras e Ciências Humanas da Universidade do Minho, em Portugal.

No plano empresarial, à Luísa Grilo é atribuída a propriedade do Colégio FREENETE. Leccionando os primeiro e segundo ciclos do ensino, o FREENETE, no Bairro Jardim do Éden, está entre as mais caras instituições do ensino primário e secundário do país.

“Aquilo não é carne para qualquer dente”, diz-se frequentemente no Jardim do Éden.

Embora vastas, não há nas valências da ministra da Educação formação no domínio da investigação policial.

Ministra da Educação de Angola, Luísa Grilo
(DR)

Donde, soa a despropositada a certeza, que ela reiterou à imprensa, nomeadamente a estrangeira RTP, de que a atitude do professor, que liderou o protesto dos alunos da escola 5008 “não foi ingénua”.

Mãe, professora e, sobretudo, como ministra da Educação, Luísa Grilo deveria, obrigatoriamente, apoiar a grave acusado em alguma evidência irrefutável.

Não fica nada bem a uma adulta a quem, agora ficou provado, foi equivocadamente atribuída uma pasta tão importante como é a da Educação, falar por “emoção”.

Como certamente pediu aos alunos ao tempo em que foi professora, Luísa Grilo deveria fundamentar a sua acusação.

O professor deveria ser encorajado a intentar uma acção judicial contra a ministra da Educação por presumível calúnia e difamação.

Entre nós, os mais velhos não “sabulam”.

Por Lil Pasta News

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