Dos processos instaurados no âmbito dos crimes de peculato, branqueamento de capitais, corrupção, participação económica em negócio e outros crimes económicos e financeiros registaram-se quarenta condenações envolvendo, entre outros, titulares de cargos públicos.
Durante o discurso sobre o Estado da Nação proferido no sábado (15 de Outubro), na Assembleia Nacional, em obediência ao artigo 118ª da Constituição da República de Angola, o Camarada João Lourenço, na qualidade de Presidente da República, afirmou que “o combate à corrupção e à impunidade continua a ser levado a cabo com determinação e objectividade”.
No período de 2012 a 2017, revelou o Presidente da República, tinham sido instaurados em Angola, apenas, 18 processos de inquérito por crimes de corrupção, branqueamento de capitais e conexos, enquanto que no período de 2017 a Setembro de 2022, do seu primeiro mandato, foram instaurados 527 processos, sendo que 247 foram concluídos, resultando na abertura de 106 processos-crime.
Do global de processos instaurados por crimes de peculato, branqueamento de capitais, corrupção, participação económica em negócio e outros crimes económicos e financeiros envolvendo, entre outros, titulares de cargos públicos, registaram-se quarenta condenações.
O Camarada Presidente João Lourenço anunciou, igualmente, que o Estado recuperou dinheiro e bens em avultadas quantias, sendo o maior montante, cerca de USD 15 mil milhões, apreendido no período de 2019 a Setembro do corrente ano, dos quais USD 6,8 mil milhões foram apreendidos em Angola e o restante no exterior do país.