Eleições gerais de 2022: P-Njango e Partido Humanista de Angola reconhecem vitória do MPLA

As formações políticas concorrentes nas últimas eleições de 24 de Agosto, Partido Humanista de Angola (PHA) e Partido Nacionalista para Justiça de Angola (P. NJANGO) são os únicos que foram unânimes em aceitar os resultados definitivos divulgados pela Comissão Nacional Eleitoral (CNE) que atribuem vitória ao MPLA com cerca de 51% dos votos, elegendo assim, 124 deputados a Assembleia Nacional e reelegendo João Lourenço como Presidente da República para um mandato de mais cinco anos.

A líder e fundadora do Partido Humanista de Angola, Florbela Malaquias foi, entre os partidos políticos da oposição, a primeira a reconhecer a vitória do MPLA. O P-Njango, partido do político Dinho Chingunji também já reconheceu a vitoria do partido dos Camaradas e garantiu estar a preparar-se para as autarquias locais.

Como era de se esperar, a presidente do Partido Humanista de Angola, Bela Malaquias, aceitou os resultados eleitorais e felicitou o MPLA, partido vencedor das quintas eleições gerais em Angola.

Em ano de estreia, o Partido Humanista liderado pela jornalista que durante a campanha eleitoral defendeu emancipar as mulheres angolanas e que superou as expectativas ao ultrapassar a coligação CASA-CE que não conseguiu sequer um deputado, prometeu “arregaçar as mangas e não dormir à sombra da bananeira”, tendo em conta os desafios que se avizinham.

“Aceitamos os resultados por aquilo que foi o nosso desempenho e falamos por nos”.

Para a dirigente partidária, tiveram pouco tempo para fazer o trabalho, mas alcançaram votos suficientes para eleger dois Deputados. Bela Malaquias justifica que o trabalho do seu partido não foi apenas caçar votos foi também dar a conhecer da existência do PHA, tendo acrescentado que se fossem conhecidos no panorama político nacional há mais tempo, teriam muito mais assentos parlamentares.

Por este facto, agradeceu aos angolanos que depositaram a sua confiança neste partido que tinha na partilha a sua linha de força para convencer os votos do eleitorado.

A líder e fundadora do Partido Humanista de Angola, Florbela Malaquias foi, entre os partidos políticos da oposição, a primeira a reconhecer a vitória do MPLA.
(DR)

P-Njango reconhece vitória e espera pelas autarquias
Por outro lado, o Partido Nacionalista para Justiça de Angola, liderado por Dinho Chingunji, também reconheceu a vitória dos ‘camaradas’ e assumiu o fracasso dos resultados eleitorais, pelo facto de não ter conseguido eleger nenhum deputado à Assembleia Nacional.

Na voz do seu porta-voz, José Samacaca, o P-Njango pediu ao partido vencedor que cumpra a promessa da realização das eleições autárquicas pelas quais vai trabalhar para alcançar melhores resultados.

Entretanto, a FNLA que também conseguiu eleger dois deputados ainda não se pronunciou sobre os resultados eleitorais que atribuem a vitorias das eleições a João Lourenço como Presidente da República por mais cinco anos.
Para a líder do PHA, Bela Malaquias, única mulher que concorreu nas eleições, disse que os resultados obtidos pela sua formação política são reais e reflectem o pouco tempo de campanha que tiveram e reconhece a Vitória do MPLA e a eleição de João Lourenço como Presidente da República dos próximos 5 anos.

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