O Presidente do MPLA, que concorre à sua própria sucessão no pleito eleitoral marcado para o próximo dia 24 de Agosto, garantiu hoje, 18 de Agosto em Benguela durante o acto de massas que teve lugar no largo adjacente ao estádio de Ombaca, que Benguela vai contar com grandes investimentos em infra-estruturas.
Por: Miguel Daniel
Dentre as várias promessas apresentadas aos eleitores que se fizeram presentes no local, o cabeça de lista do partido que governa Angola há 47 anos, avançou a entrada, já para o próximo mês de Setembro, a circulação de três novas locomotivas modernas e mais rápidas, com capacidade para 700 ocupantes cada.
Sem revelar a fonte do investimento e financiamento, ‘JLo’, como ficou bastante conhecido nas eleições gerais de 20217, assegurou a existência de dois financiamentos, sendo um para o sector pesqueiro avaliado em 300 milhões de dólares e outro de 479 milhões destinados às infra-estruturas, com destaque para estradas e a requalificação da Marginal da praia Morena, bem como um dos bairros do Lobito e o aeroporto da Catumbela para adequá-lo ao segmento internacional, sem esquecer a construção da Universidade Catiavala Buila.
O líder dos Camaradas reconheceu também o trabalho das organizações da sociedade civil na mobilização da população para que as eleições decorram num clima ordeiro e pacífico.
Entretanto, sublinhou que o Estado tem procurado fazer o possível para garantir emprego à juventude, mas para este desafio, é imprescindível a participação do sector privado, que tem a responsabilidade de criar e gerir empresas.
Oposição sem norte
Para ele, a oposição Angolana se engana ao pensar que o MPLA está fragilizado, pelo facto de o seu governo ter tomado a iniciativa de combater a corrupção.
“Os mais de três milhões de militantes não são corruptos, mas há alguns e muito poucos que não podem abalar o partido”, atirou.
EM gesto de conclusão, o Presidente do MPLA garantiu que a privatização do porto do Lobito e dos caminhos-de-ferro de Benguela, bem como a construção da Refinaria local vão proporcionar mais empregos para os jovens, por sinal, a maior franja da sociedade angolana.