A líder do Partido Humanista de Angola (PHA), Florbela Malaquias, defendeu hoje, na cidade do Kuito, província do Bié, a necessidade da eliminação da cobrança de água potável a todos os cidadãos.
Bela Malaquias, que concorre como cabeça-de-lista do PHA nas eleições de 24 de Agosto próximo, manifestou esta posição durante um acto de massa na cidade do Kuito, justificando que a água é um bem que deve ser distribuído a todos de forma canalizada e gratuita.
Para tal, sustentou a candidata, caso o seu partido forme governo deverá assegurar que este bem vital esteja disponível para todos cidadãos.
Em Angola, as tarifas mais baixas de água potável, de um leque de sete categorias tarifárias, são as “ Doméstico Social” e “Chafariz”, fixadas em 200 e 81 kwanzas (Kz), respectivamente, o metro cúbico, de acordo como o Decreto Executivo Conjunto nº 230/18, de 12 de Junho, sobre Plano Tarifário de Água Potável.
Ainda no seu contacto com os eleitores, a candidata à presidência da República reforçou que “implementará o ensino gratuito” até a conclusão do ensino médio e fim das propinas.
Actualmente, o ensino particular, o público é gratuito do primeiro ciclo do ensino primário até ao secundo ciclo do ensino secundário, isto é da pré-classe até a 12ª classe.
A líder do PHA, que iníciou a sua campanha para caça ao voto no passado dia 17 do corrente mês, já esteve nas províncias do Cuanza Sul, Namibe, Benguela e Huíla.
O Partido Humanista de Angola tem como matriz política a humanização dos vários sectores da sociedade ou seja, dar maior atenção à vida, colocar o homem em primeiro lugar nas decisões políticas e sociais.
Este é a primeira disputa eleitoral em que a candidata e sua formação política participam. Concorrem ao pleito eleitoral de 24 de Agosto o partido MPLA, UNITA, CASA-CE, PRS, APN, PHA e P-NJANGO.
Mais de 14 milhões de eleitores estão habilitados para votar nas eleições gerais de Agosto próximo, sendo que 22 mil 560 votam pela primeira vez no estrangeiro.
No sufrágio anterior disputado a 23 de Agosto de 2017, por seis forças políticas, foram inscritos 9,3 milhões de eleitores – uma participação de cerca de 76,57 por cento.
